segunda-feira, 7 de abril de 2014

08/04/2014

32! Confesso que sempre gostei do número 32. Os números 3 e 2 somados resultam em 5, que no meu ínfimo conhecimento sobre numerologia, significa o número da família. Coincidência ou não, esse ano a minha família está aumentando! A Isabela está chegando e só peço a Deus que venha com saúde. Quanto mais eu vivo, mais reconheço a minha indigência espiritual. Ao abrir os olhos para a luz e observar os grandes exemplos, entendo que sou verdadeiramente um aprendiz. E aprendiz como me sinto, às vezes penso: como pode Deus nos confiar a criação de uma criança? Neste momento, os nossos conselheiros espirituais nos dizem que somente o amor pode despertar a nossa verdadeira vontade de sermos melhores. E nada como um filho para despertar esse amor. Eles também nos trazem pelas vias da intuição que somente aquele que está pronto para aprender, pode se aventurar a ensinar. Nesta breve trajetória eu perdi a ilusão de que conseguirei sempre acertar, mas construo dentro de mim o desejo de fazer o meu melhor. A coragem tem marcado os meus dias e suplico ao Grande Arquiteto do Universo que a utilize sempre para o bem maior. Peço a Deus que me auxilie a encontrar o desprendimento: desprendimento material, desprendimento das opiniões cristalizadas e desprendimento da vaidade. Peço a Jesus que abençoe e ilumine todos os meus companheiros de jornada, em especial a dona do meu coração, e que todos possamos divisar a luz divina a nos esperar no meio do caminho, pois o mestre percorre a metade do percurso, mas espera que caminhemos a outra metade.

08/04/2013

31! Quando vai chegando o meu aniversário fico um pouco mais pensativo. Eu acredito que nestas épocas os nossos amigos espirituais nos conduzem a refletir um pouco sobre a nossa própria existência. A humanidade ainda busca respostas para perguntas básicas como porque estamos aqui ou qual o sentido da vida. Eu já tenho o conhecimento que o objetivo maior é a evolução moral. Mas infelizmente ainda não consigo direcionar meus pensamentos e atitudes do cotidiano para este propósito maior. O que me auxilia são as tarefas que surgem no meu caminho como a campanha do quilo, a campanha da verdura, as reuniões de esclarecimento, as palestras, casamentos... Este ano fui convidado para celebrar o quinto e sexto casamento... Esse povo é doido! As tarefas me ajudam a ter uma programação espiritual. Nestes momentos procuro refletir sobre a vida, faço as minhas orações, abençôo e sou abençoado por aqueles que estão no caminho. Existem nelas um conjunto de ensinamentos silenciosos maravilhosos. Alguns ensinamentos só aparecem depois de alguns anos de trabalho... A mais nova tarefa para que fui chamado foi a busca da verdura. Consiste basicamente em buscar as verduras que sobram de uma feira de rua no bairro da Graça. Os feirantes doam aquilo que podem... Alguns doam até mesmo aquilo que não poderiam (faz falta). A tarefa nos oferta a oportunidade de estarmos entre aqueles que são auxiliados, os carentes. Oferece também a oportunidade de estarmos entre os invisíveis perante a sociedade: aqueles que varrem as ruas, recolhem o lixo... Durante esses trabalhos e reflexões tenho sido chamado a refletir sobre: o auto-conhecimento. Como é difícil me conhecer... Quantos becos e pinguelas obscuras existem na alma humana. Geralmente somos os nossos primeiros defensores: Eu? Sentir inveja ou orgulho? Sou muito bom para isso... Hehehe Muitos (como eu) são doutores para diagnosticar defeitos nos outros... Mas quando se trata de encontrá-los em nós... É complicado. Sempre que nos analisamos, fazemos como todas as idéias pré-concebidas que carregamos. Procuramos nos enxergar com uma lente bastante embaçada... O que nos resta é procurar por pistas. Opiniões e reações comuns daqueles que estão a nossa volta... Dificuldades de relacionamentos... Neste meio tempo, a grande maioria prefere não fazer perguntas, para não ter que procurar respostas... Trabalhar para (me) auxiliar no final de semana? E o churrasco? Futebol? O mais interessante é que periodicamente, nos muitos ciclos da vida, somos chamados a refletir sobre a nossa existência. Ninguém consegue fugir eternamente. Agradeço a Deus pelas oportunidades que me deu e peço a ele que não se distancie de mim, mesmo que eu me distancie dele.

terça-feira, 22 de maio de 2012

08/04/2012


Completo hoje 30 anos! O meu pai completou 60 anos no dia 05.

Recentemente, ao abrir um biscoito da sorte (chinês), encontrei a seguinte mensagem: Aos 20 anos o desejo reina; aos 30, o juízo; aos 40 a critica.

Eu diria que se o papelzinho do biscoito pudesse alcançar também em sua escala os 60 anos, ele diria que reina a sabedoria!

Vcs certamente conhecem a música do Sábio Almir Sater que diz: Ando devagar, porque já tive pressa e levo esse sorriso, porque já chorei demais...

A música está correta. Nos últimos anos (30) eu vivi correndo... Ao observar o meu pai, em seus 60 anos, devo concordar que hoje ele anda devagar, na certeza de quem já sabe onde quer chegar.

No último ano em especial, nos dedicamos a reforma (ou construção) de uma casa... Acho que nunca corri tanto!

Quero compartilhar aqui algo que foi muito importante para mim, algo que anotei como outro carinhoso postulado: Deus cuida também daqueles que correm!

No auge da minha correria, quando estávamos em dificuldades em várias áreas, eis que Deus intervém e se fez presente. Ele enviou até empresas de outros países, para nos ajudar financeiramente... É mole?

Creio que não adianta correr atropelando os outros ou sendo injusto. Portanto gostaria de complementar o nosso afetuoso postulado: Deus cuida também daqueles que correm, desde que corram sem perder de vista os valores imperecíveis da alma...

O que não quer dizer que consigo observar todos os valores imperecíveis, mas dentro da minha indigência espiritual procuro fazer o meu (limitado) melhor.

Observo, por outro lado, que diversas pessoas correm apenas para preencher o seu tempo... Para tapar o vazio do enfado. Não é por aí...

Outros acham que o ócio deve ocupar cada vez um tempo maior em nossas vidas... Até que não se faça mais nada!

Até acredito existe sim o ócio criativo. Mas devemos sempre ser capazes de associá-lo com o resultado obtido, caso contrário trata-se apenas de preguiça disfarçada.

Meus amigos, a tônica do universo é verdadeiramente o trabalho.

As grandes almas que deixaram o mundo corpóreo não estão descansando nas nuvens. Estão trabalhando em prol da humanidade!

Devemos correr sem perder jamais de vista o nosso plano de elevação espiritual. Não devemos nos esquecer que temos uma casa interior para ser reformada.

Dizem que um dia Alexandre, o Grande, foi visitar o pensador grego Diógenes, de quem era fã. Diógenes perguntou-lhe os planos para o futuro. Alexandre disse que queria conquistar a Grécia.
"- E depois disso?" perguntou-lhe Diógenes.
Alexandre disse que iria conquistar a Ásia Menor.
"-E depois disso?"
Alexandre disse que pretendia conquistar o mundo.
"- E depois disso?"
Alexandre disse que então pretendia descansar e se divertir.
Diógenes então lhe falou:
"- Então, porque não se poupa esse trabalho todo e não começa a descansar e a se divertir desde agora?"

A prática da caridade, por exemplo, não se aprende do dia para noite. Para se compreender o universo chamado caridade, são preciso anos de dedicação e disciplina... Portando, ela não deve ser um projeto sempre a longo prazo...

Que Deus nos dê sabedoria para não perdermos de vista o essencial: o nosso crescimento espiritual.

E que um dia, possamos ter a honra de caminhar lado a lado, com o nosso mestre Jesus.

Abs e bjs,

Thi

quarta-feira, 18 de maio de 2011

08/04/2011


É curioso, mas determinada empresa de Whisky ainda utiliza o lema: Continue Caminhando. Tentam relacionar o slogan com pessoas que não desistem, mas no fundo querem é vender mais whisky. Na verdade, o lema deveria ser o seguinte: continue bebendo e não pense em mais nada, não importa o que aconteça.

O grande Rene Descartes, após “destruir” o mundo duvidando até mesmo da própria existência, atingiu a famosa conclusão: Penso, logo existo.

Eu diria que para combater essa tendência à alienação geral, é preciso pensar e agir constantemente. Portando pegando um gancho no marketing da empresa de whisky, o nosso slogan seria: Continue Pensando!!!!!!!!!! (e agindo!)

Após a celebração de três casamentos, onde pude estudar e sentir o amor dos casais gostaria de propor para este ano uma reflexão sobre a comunhão de corações.

Em primeiro lugar, não podemos nos separar da árvore pela qual a seiva da vida corre e jorra. Jesus, certa vez, disse que os ramos não podem produzir frutos se não permanecerem na videira. Significa dizer que não existe vida (verdadeira) longe dos ensinamentos cristãos.

Uma vez determinado o “norte” espiritual que todos devemos seguir, gostaria de afirmar-vos um carinhoso postulado: os corações só podem permanecer em comunhão quando ambos tentam evoluir, caminhar em direção à luz maior.

Quando um quer e o outro não, não existe comunhão, mas uma espécie de parasitismo... Acontece de almas evoluídas renunciarem algumas reencarnações em benefício do amado da amada, mas isso constitui uma verdadeira raridade.

Quando os dois não querem, também não existe comunhão. Não existe harmonia na desarmonia. Talvez exista uma certa sintonia, mas ela dura muito pouco. Inquebrantável só é a comunhão originada do mais puro amor, que certamente é nossa herança celeste.

O dia-a-dia, os problemas cotidianos e dificuldades da via a dois podem separar temporariamente os corações. Porém, cabe aos dois (ou pelo menos ao mais desperto), promover periodicamente essa reaproximação.

Infelizmente é comum quando os corações se acostumaram a ficar distantes, optarem pela separação legal (lei civil dos homens)... Muitos casais se separam amando-se... Na maioria dos casos, apenas por que acostumaram a manter os seus corações distantes. Muitas vezes, porque não tem a humildade necessária para se (re)aproximar, para se admitir um ser humano falível que precisa da ajuda do outro para se melhorar.

Assim sendo, aí vai um outro postulado: Para manter os corações juntos é preciso um carinhoso esforço. Para mantê-los separados, basta a inércia.

O amor jamais desaparece. Ele é verdadeiramente o destino de todas as almas. Foram necessários milhares de anos para que aprendêssemos a amar... E uma vez amado não  existe o verbo “desamar”. O brilhante S. Exupéry certa vez nos trouxe que “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativa”. Portanto, temos certamente o nosso terceiro postulado: Os corações que se aproximaram verdadeiramente, nunca mais se desligam por completo!

Uma má nóticia para aqueles que querem esquecer um grande amor: Não tem como! A boa notícia é que os nossos corações não têm limite de carga: cabem milhares de grandes amores!

Quem não amou, não viveu. Viver sem amar, não é viver... De uma maneira muito especial, a paz, o amor e a felicidade estão intimamente ligados.

Não é possível ser feliz sem paz. Não é possível ter paz, sem vivenciar o amor. E o amor vivenciado conduz a paz e a felicidade.

Que vcs tenham paz, amor e felicidade (vida) em abundância!

É que Jesus seja sempre o nosso grande companheiro de caminhada. 

Abs,


Thi

terça-feira, 4 de maio de 2010

08/04/2010

Meus amigos e irmãos em Cristo,

Um cadinho é um dispositivo que pode ser de ferro, chumbo ou porcelana, utilizado para fundir substâncias. Alguns cadinhos suportam temperaturas de até 2000 ºC. O funcionamento é simples: coloca-se a substância que se quer fundir/moldar dentro dele e eleva-se a temperatura através de uma fonte externa até que a substância atinja o seu ponto de fusão.

Pode não parecer, mas todos estamos dentro de um cadinho chamado Planeta Terra. E dentro deste “super cadinho” exitem cadinhos menores, também chamados de “familia”, “trabalho”, etc.

Antes de mais nada, devemos partir do princípio que somos governados por uma Força Maior, que, pelo nosso exemplo, podemos chamá-la de Fonte Externa. Sem essa Fonte Externa, não faria nem sentido estarmos dentro do cadinho. Em outras palavras, se fomos colocados dentro do cadinho é porque precisamos ser mudados ou, quando muito (raro), somos agentes catalisadores.

Passamos dioturnamente por aumentos de temperatura, que vão lentamente mudando a nosso estado físico (ou de espírito). São situações pelas quais passamos que vão gradualmente moldando o nosso interior. Entretanto, alguns materiais apresentam um ponto de fusão mais elevado, que podem ser comparados a aquelas pessoas mais reticentes ou aqueles espíritos mais endurecidos. Passaremos por uma série de cadinhos difíceis em diversas vidas, até que, por fim, baixemos a nossa cerviz.

É preciso que saibamos medir e compreender os aumentos de temperatura e identificar o que Deus espera de nós ou, em que precisamos mudar em nossas vidas, para que não venhamos a encarar cadinhos infernais...

Os aumentos de temperatura, são sempre comandados pela fonte externa e que os nossos cadinhos foram projetados para que atinjamos o nosso ponto de fusão sem que eles se desfaçam. Por ironia ou não, estamos sempre tentando fugir de nossos cadinhos e terminamos por ingressar em situações ainda mais difíceis até que nos convençamos que preciso coragem, paciência, humildade e inteligência para enfrentarmos a vida e que realmente fomos colocados no cadinho mais indicado à nossa evolução.

Após sofrermos o aumento gradual de temperatura, atingimos o nosso ponto de fusão, alterando, finalmente, o nosso estado físico àquele almejado pelo Criador. É neste exato momento que nos tornamos dóceis aos conselhos do Pai. É o momento da comunhão, do Nirvana, etc.

Hoje, menos sonhador mas sempre um idealista, posso dizer que tenho passado pelo fogo renovador que, sem dúvida, provem da Fonte Externa.

Passando pelo esforço constante no auto conhecimento (antigo conhece-te a ti mesmo), é preciso que continuemos tentando alterar o nosso “estado físico”, para que o ponto de fusão não esteje tão distante. O que não significa dizer que será fácil...

É preciso que façamos a construção de templos à virtude. Mas que esses templo sejam construídos no silêncio de nossos corações. A virtude não deve ser como um belo quadro pendurado na parede: estático e empoeirado. Ela deve estar a serviço de nosso próximo e utilizada para o aperfeiçoamento de nossas substâncias inferiores, para atinjamos o ponto de fusão com o Criador.

Por fim, peço ao Pai Celestial que nos ilumine nesta caminhada do alto conhecimento, de maneira que possamos compreender o que Ele espera de nós, deixando para traz conquistas e títulos meramente momentâneos e investindo no que é duradouro: a melhoria de nosso espírito através do serviço ao próximo.

É o que peço para cada um de vocês.

Que Deus vos abençoe e tragam para os seus cadinhos as melhores energias de Paz, Saúde, Alegria e Coragem.

Bjs

Thi

08/04/2009


27! Continuo pensando e caminhando!

Durante muito tempo tive medo de ser diferente. Procurei me aplicar o molde da normalidade, fazendo o que todos fazem, buscando os mesmos “sonhos” e cometendo os mesmo erros. Esse molde, ainda mais cruel em algumas partes do mundo, se aplicado com êxito, contribui significativamente para anular as nossas potencialidades espirituais.

Graças a Deus, diante da diversidade que foi abordada no ano passado, em se tratando de seres humanos nenhum molde se aplica perfeitamente. O ser humano é por natureza curioso, questionador... Traz no seu íntimo, às vezes bem escondida, a vontade de encontrar a paz. Como a planta que ao germinar procura a luz do sol. Por muitas vezes fugimos, tentamos nos adaptar a determinado grupo, adotando comportamentos e idéias, até mesmo inconscientemente. Mas ainda sim reside em nós essa vontade de ser melhor, fruto de tentativas e erros em diversas vidas.

Não existe formula mágica para encontrar a paz. A resposta é viver. Vejam bem, não disse sobreviver, mas viver! Jesus não se referia aos mortos como aqueles que não tem mais vida, mas como aqueles que estão ausentes da vida. Portanto a vida a que se referia Jesus é o combate contra o orgulho e o egoísmo, a busca pela reforma íntima, a vivência do amor e da caridade. Os seus ensinamentos são para mim um verdadeiro roteiro de luz, mas respeito os que tentam buscar a paz por outros caminhos.

Compreendo, entretanto, que existem alguns papeis que devemos cumprir. Temos contas a pagar, serviços a fazer, crianças a educar, etc. São os padrões, os símbolos que norteiam a humanidade e não nos deixam seguir na barbárie. Existem, de fato, alguns caminhos que devemos trilhar. Agora, o como caminhar é opção individual e intransferível.

Gandhi certa vez nos disse que “não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”. Como disse nos anos anteriores, é impossível ao homem desperto ser feliz enquanto tantos sofrem ao seu lado. Hoje, mais maduro, quero acrescentar que mesmo enquanto tudo em volta são trevas o homem de bem encontra a felicidade e a paz na busca de minimizar o sofrimento alheio. É dando o nosso melhor em prol da paz geral é que encontramos a felicidade duradoura.

Isso não significa que devemos nos despir e repartir tudo que temos com os pobres. Até que não seria de todo o mal, mas penso que não é por aí. Na verdade somos um recurso estrategicamente alocado por Deus. Devemos fazer o melhor primeiramente em nosso cotidiano, em nossa família, em nossos amigos... Depois com certeza, o Grande Administrador, nos colocará em outros lugares onde poderemos ser úteis. O mestre de Assis começou por reformar a pequena capela de São Damião e “acabou” por mudar profundamente o mundo. Servir é o caminho.

Gostaria ainda de deixar claro que essas palavras que me são assopradas nos ouvidos por agentes da Vida Maior que se reúnem sob o estandarte do Cristo são para mim metas a serem atingidas, mas ainda não me é possível vivenciá-las na plenitude devido as grandes limitações que ainda trago desta e de outras existências.

Agradeço de coração a dádiva da presença de vocês em minha vida. Com auxilio de vocês, meus amados nos dois planos da vida, tudo fica mais fácil. Que Deus os abençoe iluminando e tornando florido os seus caminhos!

Bjs!

Thi

08/04/2008

Graças ao Pai maior! Mais um ano! 26!
 
O meu coração tem viajado no imenso mar do ecumenismo... E nele pude encontrar um Deus ecumênico! Abaixo o texto!
 
Observa-se no mundo uma imensa diversidade! Não só dos animais e das plantas, mas também dos povos, culturas e tradições. De fato, a manifestação humana é maravilhosamente diversificada!
 
Se baseados em nossos conhecimentos e percepções rapidamente alcançamos essa exclamação, que diríamos se pudéssemos enxergar pelo menos parte do que está oculto! E se pudéssemos retirar o véu de Isis e procurar na essência do ser humano o que o torna diferente? De certo encontraríamos um outro universo de diversidade!
Poisé, como então podemos rotular alguém? Como então podemos com algumas palavras definir o que aquela pessoa é ou deixa de ser? Quem se pode afirmar dono da verdade?
 
Vejamos a natureza! Como afirmar que a manga é a única fruta indicada para consumo? Como explicar o sistema solar se tomarmos apenas o sol como astro válido? O que seria dos Marcianos se Deus fosse pai apenas dos terráqueos? hehe

De fato, é muito difícil para a clara do ovo, ainda dentro da casca, determinar a grandeza da galinha! Mas afirmar que todo o amor de Deus se encerra em apenas um ovo é burrice!
 
Acho que um sentimento que ajuda nesta questão é nos sentimos parte de uma equipe chamada criação. Mas é para se compreender parte atuante... e não se sentir a melhor parte. Falando nisso, como estamos atuando? Como estamos desempenhando o nosso papel de co-criadores? Ou estamos apenas nos sentindo a melhor parte da criação e achamos que Deus nos reserva o melhor lugar junto dele sem movermos uma palha?
 
Penso que o planeta terra seja uma imensa escola onde em cada sala se ensina uma matéria diferente, às vezes sem subordinação entre elas... Em uma sala se ensina a racionalidade, em outra, a caridade, em outra, a paciência. Como um aluno pode ser formar se há tantas matérias? Cursando uma de cada vez... E ae, como anda o nosso boletim íntimo?

Cada ser humano é dotado de virtudes e defeitos! E mais: somos dotados de sonhos e potencialidades que não se encerra em nossa estrutura física. Talvez o que quero falar, retirando esse véu das coisas pensadas, é que o universo íntimo do ser humano é bem maior que a nossa estrutura física! A capacidade de amar de Madre Tereza, Ghandi, Francisco de Assis, Chico Xavier, se respeitássemos as devidas proporções, faria deles seres quilométricos! Vou parar por aqui...
 
Como diria o prof. Celito, entre as infinitas vozes, em suas singularidades, é preciso fazer uma opção (eu diria: opção ativa). Com certeza, para mim, Cristo foi o melhor aluno e mestre. Mas devemos respeitar aqueles que pensam que foi Maomé, Moisés, Buda... No grande jogo da vida, onde Deus é o “juiz”, qual seria o melhor critério de desempate: a religião (rótulo) escolhida ou o amor vivenciado?

Obrigado pela dádiva da amizade vocês! Que Deus vos abençoe!
 
Abs!

Thi